terça-feira, 30 de junho de 2009

dos teus, dos meus, dos nossos...

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Das dores que ainda levo comigo das coisas ditas e não ditas
tristezas e alegrias de todos os momentos únicos
coisas só minhas, só tuas, de nós dois
lágrimas... das que não nos demos a chance de enxugar...

as que não deveriam chegar nem as maçãs do rosto

sonhos construídos, dos mais impossíveis aos mais reais
madrugadas ociosas (ou não), das manhãs pós brigas e pós declarações de afeto, de dores, de amores, de sofrimento, de saudade, da profundidade de tudo que fizemos e somos
todas as idas e vindas
todas as festas e farras (não ainda)
nossas danças imaginárias, do ritmo bom da sensação que nosso dia finalmente chegou,
de que nossa hora realmente é agora
e essa hora só nossa que nunca chega...

te dei meu tudo e meu nada
e você...idem
nos entregamos o suficiente para nos fazer assim
essa magia toda, esse encontro de almas
mas coisas do tipo não se acabam assim, simplesmente não se acabam...

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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Humm...

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Às vezes é difícil entender os motivos... Mas os motivos sempre acabam compreendendo bem a gente! Às vezes as coisas não são só uma questão de escolha... Existe sempre a subconsciência dos fatos... e isso também a gente não pode, não consegue mudar. Tem gente por aew bem controlada, bem consciente, mas tem também quem ande bem longe de ser assim... Seus problemas têm mil listas e o maior deles é, de fato, não ter problema nenhum. Mas reclamar faz parte e tá na moda, o segredo agora é socializar, dividir e divertir as pessoas com as mancadas e tropeços diários. Quero mais não essa vida de coisas passageiras... Uma hora assim, outra hora assado e tudo volta ao normal no fim do dia. Cada qual com seu "saber ser" tem seu retrato (e gente grande vendendo essa história de crise existencial...) e quem não sabe... Acaba indo pra mulherzinha da cabeça... Ficar cutucando os fiapinhos da almofada torcendo pro tempo passar... Pra vida andar mais depressa...

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Poeminha incompleto

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bem que eu podia jogar tudo que tenho num copo
pra te refrescar uma tarde, pra te molhar a garganta
ou te dar um nó nela, quem sabe...

eu podia te cobrar uns ducados...uns bocados
só pra alegrar tua vida, te fabricar um bom dia
é...eu podia te vender alegria,pra te alegrar a manhã
ou fazer uns doces quem sabe...

doce de limão...

mas eu nem sou tão bom, eu nem sou tão mal
sou mais como um vaso na mesa, algo no pé da porta
no pé da escada, esperando um tropeço...

quase que como uma vontade enorme de se fazer notar...

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