sexta-feira, 20 de novembro de 2009

In formalidades


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É essa sua indiferença que me rasga ao meio
como que pedinte mendigando um gole dessa alegria que me trazes
fazendo para mim essas suas palavras sem dono
de quem tudo tem, de tudo que quer e deseja

não te quero agorar
mas espero que tenhas um grande amor nessa vida
que é tão cheia de tantas coisas que não sei bem o que são

e quem sou eu para te jugar e essas tuas palavras etílicas
a doçura que te escorre os dedos e chegam as pontas dos pés
sei que uma palavra tua me tras um nó na garganta
me tras aperto no peito e vontade de gritar

[de beijar, de abraçar, de arrancar(...), de morder, ate saciar essa sede 'canibalesca']

mas você é de risos e gargalhadas apressadas
de conversas velozes, saborosas
de birras e pirraças, de "tudo vai bem"
[God!] e de "tudo vai mal"...

perdoe-me por te traduzir [à mim] assim em tão poucas e curtas palavras
mas necessitava de externalizar toda minha paixonite afassaladora e momentanea[?]
meu desejo 'carniceiro', e minha esperança contida
de te ter um bocado para mim!

Te quero essa 'insaciância', essa ligeireza toda!

sem fôlego!

pra não perder a inocência, a irremediável entrega do minuto...
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.Pitacos alheios.