quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Laranjas mimo

Das pulgas noites [maresia e sereno]
devoto, santo luar que se vende
mendingando olhares, ardores e coito
das bocas livres, dos anos, dos ventres

a 'insaciancia' tola que ascende
fiz vicio e amor das nossas linhas tortas
fiz magia e pó do nosso excesso de química

pra quem não tem dó das poucas aspirinas
pensamentos ácidos, comentários úricos
e estrelas cadentes[alfinetadas, cínicas]

mas se faz de céu toda vã melancolia que nos prende
se fez de mar e mergulha [passatempo]
dos dengos a mais, das amoras e camisas de vênus
faz o paraíso dos sorrisos das manhãs[únicas]

cravando estacas no peito, como bandeiras de conquista
coração que ama não é bobo, é masoquista...

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.Pitacos alheios.