quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Títere II

cada um sabe das dores e curas que leva no peito
os medos são tantos para uma única verdade, nua e crua
eu nao te quis privar desses teus amores
nem mesmo cultivar esta farsa de um penar irremediavél e corrosivo

Pois há os que dão espaço para que deles se apossem
como godas d'água que correm sua pele, o hábito...
[como que semeando cores em treva]

é o que se diz daquilo que não tem fim ou começo certo
mas pra que ter fim coisas que nunca mudamou que nunca são por inteiro...

se foi amor, ou similar ou nem isso
deixa que seja, então, cedo ou tarde, um novo dia
[que um dia as horas cansam de não passar...]

cuide-se!

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.Pitacos alheios.