segunda-feira, 31 de maio de 2010

Lambança

não engulo corda
mentiras deslavadas e cabresto
há de ser só desprezo [rancor navalhento]

abrindo o corpo ao meio [rasgando]
como expurgando a verdade intrísseca

externalizo
pra não desmerecer as chances do destino
em dizer adeus, em desdizer
e ser feliz quem sabe num futuro próximo
num olhar gostoso, cítrico, cínico
de mãos deslizantes, de não's delirantes, de sãos...
nem tanto...

coisa perigosa...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

.Pitacos alheios.